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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

As Minhas Crónicas

As actividades lúdicas não têm dado sinais de crise. Os convites chovem a potes. É preciso um guarda chuva para nos protegermos desta espécie de dilúvio que se abate sobre o jet set nacional. Que o digam as imagens da imprensa cor-de-rosa. Poucos são os sortudos que têm tempo para ao fim da tarde ou, pela noite adiante, encherem os mais variados espaços de diversão mas mesmo assim constituem um interessante nicho de mercado.
As Embaixadas que em Lisboa reuniram os seus convidados para Dias Nacionais e outros eventos foram a de França, Itália, Áustria e Turquia.
A vida nocturna teve momentos de glória como a abertura do Twins em Lisboa, a festa do BBC animada pelo José Cid. No Porto também o Twins e o Bela Cruz deram festas de arromba. No Hotel D. Pedro, Filipe La Féria, apoiado por Abel Dias anunciou mais um espéctáculo West Side Story. No Beato a habitual Feira de Antiguidades estava um exemplo de boa decoração. Atrás não ficou a Casa Decor em Santa Catarina com parabéns para o Dino Gonçalves e Salvador Correia de Sá. Na galeria Espaço Aberto da Milu Ferreira, a exposição de Yves Clerc foi um sucesso.Como também o jantar a favor da Sol organizado pelo Manuel Mendes de Almeida. A festa de anos da Isabel Nogueira no BBC foi super simpática. No Porto, no magnífico Hotel Infante de Sagres, foi linda a festa da Ami organizada pelo Daniel Martins. O Bazar de Natal dos diplomatas no Museu do Oriente teve alguma graça. Foi sem dúvida muito simpático o jantar na acolhedora casa da Hermínia Caetano Ramos.
Por fim, no Museu da Presidência da República foi lançado um belíssimo livro sobre Maluda, que nunca esqueceremos, por iniciativa de seu sobrinho Carlos Ribeiro.
O que acabo de referir é o elo de ligação ao novo ano que já atingiu a velocidade de cruzeiro na movida a que temos direito. Foi em grande o Réveillon do Casino do Estoril, epicentro nacional das passagens do ano. A mudança do calendário é motivo de festejo. Um pouco de paz não nos faz mal. Assim foi em Janeiro, altura de receber em casa em jantarinhos de petit comité. Oito a doze pessoas à mesa permitem convívio tranquilo e muito civilizado. Foi o caso do jantar da Ângela e Gavin Treckman, da Suzana e Raul Capela e já em maior escala o jantar de anos da Dulce Varela no Madeirense, do chá oferecido pela charmosíssima Embaixatriz do México, do grandioso aniversário da Maria Augusta Osório de Castro na sua casa em Miramar. O almoço da Teresa Ressano Garcia não podia ter sido mais simpático bem como o almoço dado pela Teresa Caldas com a presena da incontornável Maria do Carmo Castelo Branco que não deixa ninguém indiferente. A Leonor Stau Monteiro recebeu como ninguém, difícil de superar no seu charme hospitaleiro . A Nancy Chopard e seu Marido Aristide Sain, de passagem por Lisboa deram um pequeno jantar no grande restaurante chinês do Casino do Estoril. Já Maria Cândida Rocha e Silva recebia amigos para jantar no restaurante mais in do Porto , o Shis. Um luxo.
O Restaurante Madeirense comemorou festivamente mais um aniversário, concorrido como poucos. Finalmente Monção. José Fortes da Gama convidou para um fim de semana gastronómicoenológico (acabei de inventar uma palavra), no Hotel das Termas de Monção. Deu um festival de sopas baseado , passe a imodéstia, no livro de minha autoria Queridas Sopas. Seis estupendas sopinhas foram acompanhadas por notável variedade de vinhos Alvarinho. Justificou-se a presença da Confraria desta casta de vinhos e principalmente a interessantísssima figura que é o Presidente da Câmara de Monção. Presentes, alguns notáveis como o Cônsul Geral de Itália no Porto. O almoço do dia seguinte foi o melhor arroz de lampreia. Ficámos muito entusiasmados com as promessas de programas futuros na área cultural que o Hotel das Termas levará a efeito.
Desta vez o Lobby do Hotel encheu as suas paredes com lindíssimas aguarelas de Vasco Bobone. Tem a curiosidade de ser meu marido, o que em termos de logística foi prático para o anfitrião que deste modo convidou dois em um. (risos).
Amanhã estarei presente no almoço da Fátima Poças Pereira, que também promete. Não podem passar despercebidas as múltiplas actividades da Fundação Agostinho Fernandes que nas livrarias Sá da Costa e Bucholz do Chiado muito estão a fazer pela cultura na zona histórica de Lisboa enquanto os autarcas a que temos direito não a deixarem cair no abismo para sempre. Não digo porquê, porque não é preciso. Todos sabemos porque não somos parvos.
Assim Vai o Mundo!

Social Intenso - Crónica Revista ELES e ELAS, Fevereiro